Mecânica: Filtro de Ar

Dentro das câmaras de combustão dos cilindros deve-se formar a mistura ideal, ou algo pelo menos próximo à ela, para o máximo aproveitamento do combustível, o qual penosamente pagamos para abastecer nossos carros. Para que isso ocorra uma das peças importantes nesse quisito é o filtro de ar.
O ar que respiramos é relativamente impuro, contendo pólen, fuligem e até mesmo partículas de sujeira, as quais se presentes na câmara de combustão reduzem o desempenho do carro pois estão ocupando um espaço precioso onde deveria haver oxigênio e podem até mesmo danificar o motor, reduzindo sua vida útil. Além do mais a combustão dessas impurezas podem acarretar na emissão de poluentes piores.
Além do filtro de ar filtrar as impurezas da atmosfera ele também serve para regular o quanto de ar será admitido pelo motor. Pouco ar significa pouco comburente para muito combustível e resulta numa combustão incompleta, aquém da que poderia ser realizada. Já muito ar significa comburente em excesso e ar tomando espaço de vapor de combustível, ou seja, todo combustível presente entrará em combustão mas vai sobrar oxigênio sem utilização, novamente a combustão está aquém da possível. Em ambos os casos é inevitável o maior consumo de combustível, em relação ao filtro de ar calibrado corretamente, pois para o carro sempre oferecer o mesmo tempo de resposta à aceleração o motorista acaba compensando a potência perdida com o pé mais pesado no acelerador.
O filtro de ar geralmente é feito com materiais como espumas e algodão. Podem ser utilizados a seco ou embebidos em óleo. Os de alta qualidade podem reter partículas com diâmetro de 20 mícrons ou menos. Deve ser sempre limpo com certa regularidade ( de 8 mil à 12 mil quilômetros ) para seu melhor funcionamento.

Na foto: Filtro de ar dum Dodge Challenger 70' Six Pack.

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